São Paulo, segunda-feira, 3 de fevereiro de 1997 |
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Engano leva cliente ao SPC
DA REPORTAGEM LOCAL Alguns consumidores ficam com nome sujo por erro de empresas. É o caso de João Batista Chagas Correia, 40. Em 94, ele comprou um sofá na Kolumbus Móveis e abriu crediário. Com a demora na entrega, Correia cancelou a compra e a loja devolveu a primeira parcela que ele havia pago.Com o tempo, começou a receber cartas de cobrança e seu nome foi para o SPC. "Tenho feito todas as compras em nome da minha mulher. Estou com nome sujo sem ser devedor", diz. A Kolumbus afirma que, na época, cancelou o contrato com a financeira Promovel, responsável pelo financiamento. A Promovel, por sua vez, diz que não havia recebido o pagamento até o último dia 20. "Se a dívida tivesse sido quitada em 94, não teríamos enviado o nome do cliente ao SPC", afirma Berto Sammarco Filho, advogado da financeira. A Kolumbus confirma que fez o pagamento novamente neste mês, já que o cadastro do departamento de cobrança da loja mantém registros apenas dos últimos seis meses. Assim, a loja não tinha como provar que já havia quitado a dívida e pagou novamente. "Agora a dívida foi quitada e o nome do cliente será tirado do SPC", diz Sammarco Filho. Texto Anterior: Código protege devedor contra abusos Próximo Texto: O que diz o Código Índice |
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