São Paulo, segunda-feira, 3 de fevereiro de 1997
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Arquitetura é a 'praia' de São Sebastião

SYLVIA COLOMBO
DA REDAÇÃO

O ano de 1985 marca o asfaltamento do trecho de 36 km que liga, desde o início dos anos 70, Bertioga a São Sebastião.
Depois disso, praias semidesertas tornaram-se praias lotadas. O centro histórico de São Sebastião -tombado em 1969- mantém sua importância econômica, explorando a atividade portuária e o terminal da Petrobrás.
Mas, na verdade, a onda preservacionista começou já nos anos 30 e 40, quando o antigo Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan) registrou com fotos os prédios de valor arquitetônico e a "Casa Esperança", sobrado do século 18 feito da argamassa que mistura conchas moídas, areia e óleo de baleia.
Além das sete quadras do centro tombadas nos anos 60, diversos imóveis tiveram a mesma sorte. Entre esses destacam-se:
1. Igreja Matriz: erguida com taipas no século 17. Refeita em 1819.
2. Casa de Câmara e Cadeia: do século 18, era ocupada no piso inferior pelos "homens maus", ou presos, e, no superior, pelos "homens bons", os proprietários não-judeus com assento na casa.
3. Fazenda Santana: engenho de açúcar de 1743, com sobrado de pedra e taipas, capela e aqueduto.
4. Convento Nossa Senhora do Amparo: pertenceu aos franciscanos que ali chegaram no século 17.
5. Casa Dória: de 1906, sede do Arquivo Histórico, que guarda documentos que reconstituem a vida da região ao longo dos séculos.
(SC)

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