São Paulo, segunda-feira, 3 de fevereiro de 1997
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Glórias do passado dão graça à Jordânia

FRED MADERSBACHER
FREE-LANCE PARA A FOLHA

O teatro romano, com os restos do foro, está no centro da cidade. Ou melhor, no centro antigo, já que as casas do quase 1 milhão de habitantes de Amã, capital da Jordânia, se espalham por vales estreitos entre sete morros.
As ruas maiores na parte antiga acompanham o fundo dos vales, de maneira que você acaba subindo até perder o fôlego. Lá estão a mesquita Rei Hussein, de 1924, a nova mesquita Rei Abdallah, com sua cúpula azul, os hotéis baratos e a rodoviária de Abdali.
As ruas lembram o clima de mercado árabe da rua da Alfândega, no Rio. As mulheres vestem capa até o tornozelo e pano na cabeça.
O jebel (morro) El Qala está coroado pela cidadela, com ruínas romanas, bizantinas, omíadas e montes de escombros amorfos.
Aprecio a vista panorâmica da cidade e desço a pé até o teatro romano (do século 2º d.C.), que disputa lugar na encosta do jebel Jaufa com prédios de apartamentos. Reconstruído a partir de 1952, pode receber uns 6.000 espectadores.
As ruínas do foro, na sua frente, parcialmente reconstituídas, estão inseridas numa grande praça, com cafés e restaurantes.
O sítio de Amã, a uns 800 metros de altura nas terras montanhosas da Transjordânia, já estava habitado há uns 6.000 anos.
Fundada com o nome de Rabbath Ammon e desde tempos helenistas conhecida como Filadélfia -romana e bizantina-, Amã foi ocupada pelos árabes em 636 d.C.
Amã é desde 1950 a capital do Reino Hachemita da Jordânia. No fim do século passado, era apenas uma aldeia com umas 2.000 almas.

LEIA MAIS sobre a Jordânia na pág. 6-10

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