São Paulo, segunda-feira, 3 de fevereiro de 1997![]() |
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Praia promove divisão social
FERNANDO COSTA NETTO
Maresias -que há duas décadas era uma praia selvagem, com uma serra de pedregulhos que a preservava dos forasteiros de Boiçucanga- era um Havaí dos filhos dos Teixeira, dos Vainer, dos Von Sydow, que apareciam naquelas plagas atrás das ondas perfeitas para o surfe. Hoje, quem desfila no asfalto é o surfista canastrão, com picape da hora. O sertão do Piavu, em Camburi, e a barra do Saí, que também foi reduto de uma moçada desencanada, de descendentes dos Lunardelli, Cabral e Whitaker de Queiróz, chegou aos nossos dias com pouco barulho. As praias da Baleia e Guaecá continuam familiares. Frequentadas pela classe média alta, preservam o charme nos condomínios de época, que respeitam o verde majestoso da serra. Engenho, praia descoladinha, familiar, reservada e com acesso via Juréia, tem sombra para estacionar e carrinhos de sorvete. Inevitável citar o bar do Meio, em Maresias, de propriedade do surfista Alfredo Bahia. É um clubinho tropical defronte da praia. Para a moçada barulhenta, há o Mister Sushi Grill, japonês com arquitetura de bom gosto e pratos assinados pelo Mariko e Wessel. Propriedade do roteirista Júlio Rodrigues, a pousada das Praias (Camburizinho) é ideal para beber caipirinha e ler jornal na piscina. Já o bom café expresso é o do Guloseimas, em Camburi, na entrada do Galeão, clube praiano que, à noite, faz a moçada dançar. Texto Anterior: Amantes da pesca e esportes náuticos vão ao rio Una Próximo Texto: Empresa tira turista do mar e põe nos ares Índice |
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