São Paulo, terça-feira, 4 de fevereiro de 1997
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Pistoleiros cogitaram matar viúva de Gucci

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A viúva do empresário da moda Maurizio Gucci correu o risco de ser morta por ordem dos mesmos pistoleiros que assassinaram seu marido, em 1995, disseram ontem investigadores italianos.
Patrizia Reggiani foi presa na sexta-feira passada em Milão, norte da Itália, por causa da suspeita de que ela pagou 600 milhões de liras (equivalente a US$ 375 mil) para que Gucci fosse morto.
Segundo a polícia e a procuradoria, os homens pagos por ela tentaram contratar um pistoleiro colombiano para extorquir mais dinheiro dela. Sua missão seria "assustá-la", segundo os investigadores. Se ela se recusasse a dar mais dinheiro, deveria ser morta.
A ação
Os dois homens pagos por Patrizia para matar Gucci resolveram contratar o colombiano após gastar todo o dinheiro e por temer que ela confessasse o crime.
A ação acabou levando à prisão de todos os envolvidos, pois o intermediário entre os dois homens com o pistoleiro colombiano, identificado como Gabriele G., acabou denunciando o fato.
A polícia infiltrou então um investigador que fala espanhol entre o grupo, fazendo-o passar-se pelo pistoleiro colombiano, e ele acabou gravando conversas que incriminavam Patrizia e os dois homens envolvidos no crime.

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