São Paulo, quarta-feira, 5 de fevereiro de 1997![]() |
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Sé importa US$ 80 mil em peças
FÁTIMA FERNANDES
"A venda de importados está indo tão bem que decidimos aumentar a variedade de itens", diz David Araújo Neto, diretor comercial. Ele conta que a rede já tem um agente em Miami, nos Estados Unidos, para procurar fornecedores de produtos -alimentos e não-alimentos- que começam a interessar ao brasileiro. O Sé, conta ele, também decidiu trazer do exterior cadeiras de praia e até velas perfumadas para vender em todas as suas lojas. "Se o produto tem qualidade e bom preço ele vende bem." Ele cita a linha de biscoito Lazzaroni importada da Itália, o atum do Equador e o pêssego da Grécia. Os importados já participam com 7% do faturamento da empresa, de R$ 500 milhões no ano passado. Nos cálculos de Araújo Neto, esse percentual pode chegar a 12% até o final deste ano. Roger Skuropat, diretor de marketing do Cândia, diz que o grande sucesso dos importados e dos supérfluos se deve à redução de preços. "Toda vez que tivermos oportunidade de importar, vamos fazê-lo", diz. Ele conta que a linha de molhos e a de macarrão são as mais procuradas. Massas Levantamento feito pela Abima (Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias) mostra que a venda de produtos mais elaborados cresceu mais do que a de básicos. A procura pelos instantâneos aumentou 18% em 1996 em comparação com a de 1995. Nas massas com ovos, o crescimento foi de 15,8%, e no macarrão comum, de 5%. (FF) Texto Anterior: Redes levam supérfluos à periferia Próximo Texto: Movimento para a compra de fantasias não anima comércio Índice |
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