São Paulo, quinta-feira, 6 de fevereiro de 1997
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Efeitos especiais imitam erupção

ADRIANE GRAU
DA ENVIADA ESPECIAL

Após convencer a Universal a liberar quase US$ 100 milhões para contar a história do vulcão que destrói uma pequena cidade, o diretor Roger Donaldson partiu para a parte mais difícil da produção.
"Tivemos que encontrar uma cidade que fosse tão bonita quanto imaginávamos e que concordasse em ficar coberta de cinzas", lembra ele. Foi assim que a pequena Wallace, que fica em Idaho, aparece "maquiada" com a enorme montanha que se transforma em vulcão, na verdade um efeito gerado em computador.
O supervisor de efeitos especiais de "O Inferno de Dante", Pat McClung, tem experiência de 20 anos na área, ganhou Oscar com "Apollo 13" e afirma que este filme é o ponto alto de sua carreira.
"Usamos miniaturas, efeitos computadorizados, tela azul e muito jornal picado para forjar a erupção", diz ele. O jornal picado foi a maneira mais barata e menos tóxica de imitar as cinzas. "Mesmo assim me deu rinite, alergia e fiquei com os olhos inchados", reclama Linda Hamilton.
Além das cinzas, outros 180 efeitos especiais foram criados para o filme, incluindo uma estrutura de 30 metros de altura para fazer o papel de vulcão. As cenas de incêndio na floresta foram filmadas num terreno de três acres onde o fogo de verdade consumiu 50 falsas árvores de madeira e arame.
(AG)

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