São Paulo, sábado, 8 de fevereiro de 1997
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Bolsa fecha a semana com alta de 4,4%

DA REPORTAGEM LOCAL; COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Bolsa de Valores de São Paulo fechou ontem em alta de 2,1% e movimento financeiro de R$ 511,4 milhões. Parte do otimismo veio de fora -Nova York e Londres. O mercado londrino, por exemplo, bateu recorde de alta no dia.
Por outro lado, o mercado paulista está agora refletindo o vencimento no mercado de opções, que está marcado para o dia 17.
Assim a Bovespa encerra a primeira semana de negócios de fevereiro com bom desempenho: alta de 4,4%, em cinco dias de pregão.
O mercado começa agora a olhar mais atentamente ao processo de privatização e a retomada das negociações no Congresso em torno das reformas constitucionais.
Essas reformas, por sinal, foram colocadas como prioridade pelos presidentes recém-eleitos do Senado, Antonio Carlos Magalhães, e da Câmara, Michel Temer.
Para o mercado, o fato de os novos líderes do Legislativo terem contado com apoio irrestrito e nada discreto do governo é positivo.
Tudo isso, é claro, é urgente, dizem os políticos em Brasília, é imprescindível para a continuidade do Real, repetem os governistas. Mas ninguém tem dúvida: fica para a semana seguinte ao Carnaval.
Nova York
A Bolsa de Valores de Nova York operou ontem com forte alta, provocada pela divulgação do índice de desemprego da economia norte-americana de janeiro.
O otimismo também atingiu o mercado norte-americano de títulos públicos, cujo rendimento caiu durante o dia, no caso dos papéis com prazo de 30 anos.
Esses títulos pagavam ontem 6,66% ao ano, contra um rendimento de 6,75% no fechamento do dia anterior.
Foram criados no mês 271 mil postos de trabalho, o maior volume mensal desde agosto.
O salário médio pago aos trabalhadores norte-americanos subiu em janeiro apenas um centavo de dólar, o que foi interpretado como mais um indício de que não há perigo de repique inflacionário, ao menos não no curto prazo.
Assim, com a decisão do banco central do país de manter os juros no nível em atual, o otimismo tem tudo para ficar em Wall Street.

Com agências internacionais

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