São Paulo, terça-feira, 11 de fevereiro de 1997 |
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Simonsen e os terroristas Final dos 70, Mário Henrique Simonsen, ministro da Fazenda, chefiava uma missão comercial brasileira ao Irã. A comitiva fez escala em Paris e seguiu para Teerã em um 747 da Air France. A bordo, além de ministros, dezenas de empresários. Sobrevoando o Mediterrâneo, o avião recebeu ordens das autoridades israelenses para um inesperado pouso em Tel Aviv. Havia suspeita de terroristas a bordo. Formou-se uma longa fila de autoridades e empresários brasileiros, que esperavam para serem revistados pelo Mossad, serviço de inteligência israelense. Encarando a cena com bom humor, Simonsen quase teve seu cabelo arrancado por uma agente ruiva que desconfiava haver, sobre sua vasta testa, uma peruca de disfarce. Acabou salvo pelo embaixador brasileiro em Israel, que, avisado, foi ao aeroporto. Simonsen prosseguiu dando sinais de que se divertira. Foi até Teerã cantando suas óperas prediletas. Texto Anterior: Hay gobierno, soy a favor; Reforma míope; Gafe funerária; Barriga cheia; Tentativa de piada; Impaciência clerical; Microfone e holofote; Ringue paulistano; Casa de enforcado; Para inglês ouvir; Pink Brazil; Guarda-chuva; Quarteto de dois; Moeda de troca; Politicamente correto; Efeito Tuma Próximo Texto: FHC faz previsão econômica ideal ao projeto de reeleição Índice |
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