São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 1997
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Médico nega ter posto bebê em saco

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O médico Álvaro Luiz Fontanella rebateu ontem as acusações da dona-de-casa Sirlei Gonçalves de Souza de que ele teria negado assistência médica após o parto em que ela deu à luz um bebê morto, no domingo à noite.
Sirlei e o marido, o pintor André Jorge dos Santos, registraram queixa na Delegacia de Homicídios de Curitiba (PR) e afirmaram que o médico entregou o bebê em uma sacola de supermercado.
Fontanella disse que foram as enfermeiras que entregaram o bebê aos pais. "Não sei dizer se ele foi colocado em uma sacola."
Segundo o médico, quando Sirlei chegou ao hospital, já estava em "processo de expulsão" do bebê.
Sirlei, segundo o médico, foi levada ao centro cirúrgico, onde foi feito o parto. Ele disse ter chamado o pai para que visse que a criança estava em fase de mumificação.
Fontanella disse que, após o parto, ele prestou atendimento à mãe. "O necrotério do hospital está em reformas e o casal insistiu em levar o bebê", afirmou. O médico explicou que não fez a curetagem (procedimento de limpeza) em Sirlei porque não havia nenhum anestesista de plantão. Ele a orientou a procurar outra maternidade.

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