São Paulo, quarta-feira, 19 de fevereiro de 1997 |
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Falha provoca troca de aviões
PAULO SILVA PINTO
O caixão foi levado à Base Aérea de Brasília em um caminhão do Corpo de Bombeiros para ser transportado ao Rio. Antes do embarque do caixão foi descoberto vazamento no sistema hidráulico. O Boeing foi afastado. O corpo de Darcy, acompanhado dos familiares, foi transportado num avião Bandeirantes de carga da Força Aérea Brasileira no final da tarde. O outro Boeing 737 da Aeronáutica que serve à Presidência não pôde ser utilizado porque estava sendo utilizado pelo presidente do Suriname, Jules Wijdeenbosch, que está visitando o Brasil. FHC O presidente Fernando Henrique Cardoso chegou ao velório de Darcy às 14h45. O carro presidencial quase provocou um acidente de trânsito ao chegar ao Congresso pela contramão. Por pouco um carro do Senado não atingiu a porta do motorista de FHC. FHC permaneceu na cabeceira do caixão do senador. Ele acompanhou o caixão até o carro do Corpo de Bombeiros. Na saída, declarou: "O Brasil está constrito com a morte dele. Perdi um amigo de mais de 40 anos e o Brasil um dos seus melhores intelectuais". Colaborou a Sucursal de Brasília Texto Anterior: Índios fazem homenagem a Darcy Próximo Texto: 'Ele deixou milhares de viúvas' Índice |
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