São Paulo, sexta-feira, 21 de fevereiro de 1997 |
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Tempo é dinheiro A sucessão presidencial de 85 juntou em torno de uma mesma mesa de restaurante dois conhecidos unhas de fome do Congresso: Pedro Simon (RS) e Tancredo Neves (MG). O problema era que a seção gaúcha do PMDB, à época controlada por Simon, não admitia participar do Colégio Eleitoral. Tancredo era o candidato do partido e queria contornar a resistência dos gaúchos. Para contornar o problema, Tancredo convidou Simon para um almoço. A conversa se prolongou por cinco horas, atiçando a curiosidade geral. De volta ao Congresso, Simon contou que a parte substantiva da conversa não demorara mais de trinta minutos. Surpresos, os amigos de Simon perguntaram sobre o restante da conversa. - Nada importante. Como ninguém tomava a iniciativa de pagar a conta, fomos ficando... - respondeu Simon. Até hoje não se sabe quem pagou a conta. Texto Anterior: Na hora do susto; Afiando a tesoura; Só no 2º mandato; Conta outra; Sonho tucano; Fritura federal; Hay gobierno...; Cara-de-pau; Campeonato vergonhoso; Disputa sem fim; Porta Aberta; Objeto do desejo; Amigo indesejado; Ver para crer; Crítica religiosa; Visita à Folha Próximo Texto: Com o apoio de FHC, PFL vence a 'guerra dos blocos' Índice |
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