São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 1997
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Fatia de 5% manteria emprego

DA REPORTAGEM LOCAL

Caso os veículos a álcool somem 5% do total de veículos fabricados no país, o setor continuará empregando o mesmo número de pessoas que emprega atualmente -cerca de 1 milhão de pessoas.
Os cálculos são do Sifaesp (Sindicato da Indústria da Fabricação do Álcool no Estado de São Paulo), que reúne os empresários do setor.
Por outro lado, de acordo com o sindicato, o desemprego do setor pode atingir 75 mil trabalhadores, se as montadoras instaladas no país mantiverem a decisão de produzir apenas veículos à gasolina.
Nesse caso, a produção das usinas -hoje de 13,9 bilhões de litros por ano- serviria para abastecer a frota já existente (4 milhões de veículos) e para a mistura na gasolina.
O índice de 5% para a fabricação de veículos a álcool é uma estimativa que leva em conta a produção para locadoras e setor público.
O sindicato dos usineiros faz ainda um outro cálculo: caso a produção de veículos a álcool alcance a fatia de 15%, o setor empregaria mais 25 mil pessoas.
Hoje, diz a Anfavea (associação das montadoras), a produção de veículos a álcool caiu a zero porque não há interesse do mercado.
A produção de veículos a álcool já chegou a dominar 90% do total de veículos produzidos -isso no início da década de 80.

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