São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997 |
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Colégio não sabe como usar micros
MARCOS PIVETTA
É o caso da EMPG Antonio Carlos de Andrada e Silva, em São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. O colégio criou um laboratório de informática para os 17 micros 486, dotados de kits multimídia e programas de acesso à Internet, que recebeu da prefeitura. Quatro professores chegaram a ser treinados para mexer nos micros, mas dois deixaram a escola. Resultado: de seus 90 professores, apenas 2 sabem hoje operar os computadores, que ficam ociosos a maior parte do tempo. "Se mais professores soubessem usar os micros, mais alunos poderiam frequentar o laboratório", diz Marcos Mendonça, 41, diretor da escola. Apenas 10% dos 2.700 alunos do Andrada e Silva estão usando os micros. Apesar de dispor de softwares de conexão à Internet, a escola não os utiliza porque tem apenas uma linha telefônica. Nas escolas particulares, que tiveram que se informatizar há anos para não perder sua clientela de classe média, a situação é diferente. No Colégio Bandeirantes, um dos mais tradicionais de São Paulo, que há 15 anos introduziu os computadores nas salas de aula, existem 120 micros para 2.700 estudantes. Até o final do mês, a escola vai terminar de distribuir senhas de conexão à Internet para todos os seus alunos. Dessa forma, os estudantes que tiverem micro em casa poderão usar o Bandeirantes como provedor de acesso à Internet. Texto Anterior: Estudo aponta baixa audiência e mau uso de kits da TV Escola Próximo Texto: Experiência começou em 71 Índice |
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