São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997
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Cheque a seriedade antes de doar

DA REPORTAGEM LOCAL

Quem pensa em se oferecer como voluntário ou ajudar uma organização não-governamental, deve checar antes a seriedade.
Pelo menos três entidades podem dar referências sobre as ONGs que trabalham com crianças e adolescentes. São a Abrinq, a Abong (Associação Brasileira das ONGs) e o Programa de DST-Aids do Ministério da Saúde.
Quando o Banco Mundial anunciou um financiamento de US$ 250 milhões de dólares para programas voltados para a Aids, o número de ONGs no Brasil deu um salto. Muitas naufragaram.
Algumas viveram situações de penúria. Uma das ONGs fechou as portas quando uma chuva acabou com um churrasco beneficente que seria feito na praia.
"Mas muitas organizações se profissionalizaram e se tornaram mais eficientes", diz Maria Eugênia Fernandes, da Associação Saúde da Família.
Nos EUA, em 1994, 38.500 empresas deram US$ 11 bilhões para ONGs dentro e fora do país. "As grandes empresas descobriram que precisam de uma imagem pública. Só ganhar dinheiro não bastava mais. Era preciso ter uma atuação social."
No Brasil, a credibilidade das entidades foi duramente abalada com os escândalos da LBA no governo Collor.

Abrinq: tel (011) 814-9500; Abong: (021) 233-4535 e (021) 233-7727, com Charles Roberto Pranke, e (021) 224-7862, com Agostinho Guerreiro; Programa de DST-Aids do Ministério da Saúde: (061) 315-2140 e 2146

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