São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997 |
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Fundo é melhor opção para fazer "poupança de férias"
CLÁUDIA PIRES
Um desses produtos é o "Poup Férias", oferecido pela agência Tia Augusta. Por meio desse programa, o cliente deposita, mensalmente, o valor que quiser em uma conta bancária no nome do passageiro, vinculada à agência. Na data do depósito, o valor é transformado em dólares, no câmbio do dia. Ao final de um prazo de 12 meses, o cliente resgata o dinheiro e escolhe o local de viagem. Segundo Sueli Fialkowski, gerente da área financeira da Tia Augusta, o depósito é ideal para poupadores indisciplinados, que não resistem e usam o dinheiro da poupança comum. "Muitas pessoas não conseguem guardar o dinheiro por muito tempo e acabam tirando para fazer outra coisa." A agência garante que o investimento não é arriscado. Mesmo em caso de quebra da agência, o contrato que o cliente assina para fazer parte do programa prevê a devolução do dinheiro no câmbio do dia. Diversificação A agência de viagens Dimensão Turismo também realiza um pré-financiamento semelhante, só que em reais. Para Eduardo Santalucia, gerente do banco de investimentos Sudameris, ser obrigado a guardar dinheiro para um fim específico é a única vantagem desse produto. "A pessoa está apenas guardando dólares embaixo do colchão. Qualquer outro investimento é mais rentável", diz. "Os fundos de renda fixa, por exemplo, rendem muito mais neste período." Para os que conseguem deixar o dinheiro aplicado por seis meses, Santalucia aconselha diversificar os investimentos. Isso significa, segundo ele, dividir o dinheiro aplicado. Os 30% restantes devem ser divididos entre os fundos de derivativos -que fazem operação nas Bolsas de mercados de futuros e as ações tradicionais. "Com esse tipo de aplicação, o investidor terá rendimentos acima da inflação no final dos 12 meses estipulados". Texto Anterior: Angústia com a euro-moeda Próximo Texto: Mercado tem outros produtos Índice |
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