São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997 |
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Agências valorizam praticidade
DA REPORTAGEM LOCAL Os bancos estão se tornando cada vez mais preocupados com o aspecto estético, valorizando itens práticos e duráveis.A avaliação é do arquiteto Gabriel Matravölgyi, 32, que a convite da Folha visitou cinco agências bancárias em São Paulo (Itaú, Unibanco, Sudameris, Bradesco e Banco do Brasil). "As agências estão mais confortáveis e com maior beleza plástica." Para Matravölgyi, o fato gerador dessa melhora é a concorrência entre as instituições. "O consumidor médio escolhe um banco pelo seu perfil. Ele quer uma agência perto de sua casa e bonita", diz Matravõlgyi. Segundo o consultor Luiz Alvaro de Oliveira Ribeiro, as agências, hoje, estão mais funcionais e com menos ornamentos. Conta "Quando a decoração é muito ostensiva, o correntista acha que ele é quem está pagando, mesmo que o ostensivo não seja caro. No banco, a arquitetura tem de parecer que custou pouco dinheiro." Nesse sentido, o Bradesco utiliza bastante o mármore. Não é um material barato, mas é durável, de fácil manutenção e que dá bom aspecto à agência. Para Matravõlgyi, é importante as agências usarem mobiliário de boa qualidade e que denotem limpeza, além de serem funcionais. "O usuário sente isso." Outro ponto fundamental para o arquiteto é o ar-condicionado, que ameniza o tempo de espera na fila. Texto Anterior: Arquitetura procura seduzir clientela Próximo Texto: Conceito "vendido" é variável Índice |
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