São Paulo, domingo, 23 de fevereiro de 1997
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WILL SELF; PETER EVERETT; TIBOR FISCHER; ALLAN HOLLINGHURST; BARRY UNSWORTH; IRVINE WELSH; KATE ATKINSON

WILL SELF (1961) - "Self é hoje o mais importante escritor da Inglaterra", disse o romancista J.G. Ballard em entrevista à Folha no mês passado. Seus contos e romances tangenciam a literatura fantástica, as drogas e as perversões sexuais. No Brasil: "Cock & Bull" (Geração Editorial). A editora deve lançar o livro "My Idea of Fun" neste ano no Brasil.

PETER EVERETT - Estreou em 1960 com "Negatives" e só voltou a publicar em 96, com "Matisse's War". Aqui, conta a história da Primeira Guerra Mundial, justapondo as vozes do pintor Henri Matisse -que tenta recusar os fatos por intermédio da pintura- e do poeta surrealista Louis Aragon -que relata as verdades que Matisse quis ignorar. Inédito no Brasil.

TIBOR FISCHER - Seu livro de estréia, "Under the Frog", é uma comédia sobre o regime comunista na Hungria. Em "The Thought Gang", fez um policial picaresco sobre um professor de filosofia que se diverte assaltando bancos. Seus livros serão lançados no Brasil pela Rocco.

ALLAN HOLLINGHURST (1954) - Escritor de temática homossexual, estreou com "The Swimming-Pool Library", em 1988, sobre promiscuidade em tempos de Aids. Seu livro seguinte, "The Folding Star" (1994), narra as dificuldades amorosas de um professor de meia-idade que se apaixona por um jovem aluno. Inédito no Brasil.

BARRY UNSWORTH - Em seus romances de época, Unsworth contrapõe a arte e a moral como meios de se alcançar a verdade. Sua predileção por parábolas fazem os críticos compará-lo ao autor de "O Senhor das Moscas", William Golding. Dividiu o Booker Prize de 92 com Michael Ondaatje. No Brasil: "A Ilha dos Esquecidos". A Record lança neste ano seu último romance, "Morality Play".

IRVINE WELSH - Considerado o sacerdote literário da Geração E (usuários da droga Ecstasy), o escocês Welsh retrata personagens marginais e a cultura underground dos anos 90. Seu livro de estréia, "Trainspotting", foi adaptado para o cinema em filme homônimo. Inédito no Brasil.

KATE ATKINSON - Seu livro de estréia -"Behind the Scenes at the Museum"-, memórias de uma família de classe média, venceu "O Último Suspiro do Mouro", de Rushdie, na disputa pelo Prêmio Whitbread de 1995. Foi considerado o melhor livro do ano passado pela revista francesa "Lire". Está para publicar um novo romance, intitulado "Human Croquet: a Novel".

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