São Paulo, quarta-feira, 26 de fevereiro de 1997
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Bahia e Pernambuco tem mais notificações

DA AGÊNCIA FOLHA

A diretora em exercício do Departamento de Epidemiologia e Vigilância Sanitária de Pernambuco, Bernadete Antunes, 49, disse que o combate ao mosquito é "precário" em todo o Estado.
Antunes atribui a precariedade da atual situação à falta de dinheiro, de pessoal, equipamentos e de articulação entre os municípios.
A diretora afirmou que o governo federal não tem enviado recursos para serem aplicados no combate à doença. Segundo ela, os municípios não têm dinheiro suficiente para resolver o problema.
A Comissão Executiva do Dengue no Ceará registrou este ano 47 casos da doença em quatro municípios do Estado, confirmados por exames laboratoriais. Não houve casos de dengue hemorrágica, apenas do tipo clássico.
Maranhão
A insuficiência de funcionários da Fundação Nacional de Saúde para o combate à dengue coloca o Maranhão sob risco de epidemia, segundo Pedro Tavares, chefe de operações do órgão no Estado.
A FNS tem cerca de 1.000 funcionários trabalhando no Estado no combate ao mosquito, 20% a menos do que seria necessário.
Em São Luís, já foram registrados neste ano 73 casos de dengue clássica. O número não chega a alarmar a FNS. Para Tavares, a situação está "sob controle".
Bahia
A Bahia registrou em apenas dois meses cerca de 3.050 casos, com diagnóstico clínico. Uma das localidades mais atingidas é Salvador, com 260 notificações.
Para combater o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde da Bahia desenvolveu um plano de emergência. Ele inclui um convênio entre a Secretaria da Saúde de Salvador e a FNS, que resultou na contratação de 700 agentes de saúde para atuar na capital.
Para o combate da doença em outros municípios, o Estado contratou mais 1.500 agentes.

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