São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997 |
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Crianças ganham sopa em SP e PR
DA REPORTAGEM LOCAL São dois os tipos de projeto mantidos pelo Instituto Ayrton Senna: assistenciais e desenvolvimentistas. O primeiro "dá o peixe a quem tem fome", e o segundo, "ensina a pescar", com cursos profissionalizantes.Na linha que "dá o peixe", um dos programas mais conhecidos mantidos pelo instituto é o Projeto da Sopa, implantado em São Paulo e no Paraná desde 95 e que hoje serve cerca de 14 mil crianças. Em São Paulo, duas entidades contribuem com o projeto, além do instituto: o Abrasso, entidade social do grupo Credicard, e o Sindicato dos Permissionários do Ceagesp, onde fica a fábrica. A idéia da sopa é do sindicato e foi encampada pelas duas entidades, que financiaram um modelo desenvolvido pelo Instituto Mauá de Tecnologia. Todas as entidades obtêm retorno por intermédio da melhoria da imagem. "Nosso intuito é mudar a imagem do permissionário do Ceagesp. Somos acusados de jogar produtos fora para elevar o preço. Isso é mentira", diz Claudio Ambrosio, presidente do sindicato. O sindicato é responsável pela arrecadação, no Ceagesp, das hortaliças que fazem parte da sopa. Tudo é conseguido de graça entre os permissionários. "Nós usamos produtos sem valor comercial: cenoura com formato estranho, batata cheia de pontas, coisa assim." A fábrica de sopa, instalada no Ceagesp, produz 1.600 kg de sopa por dia, o que dá 400 mil pratos de sopa por mês. Texto Anterior: Senninha arrecada 40% da verba Próximo Texto: Marronzinhos param de multar Índice |
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