São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997
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Caso afeta imagem de funerária

DA AGÊNCIA FOLHA, NO ABCD

Donos de funerárias de São Caetano (Grande São Paulo) afirmam que também estão sendo "vítimas" das acusações de irregularidades envolvendo três empresas do ramo na cidade que tiveram seu funcionamento suspenso.
"Estamos sendo prejudicados pela falta de informação. Acham que todas as funerárias da cidade são desonestas", disse Sebastião Sepúlvida, proprietário da funerária Sepúlvida, no centro da cidade.
Ele é irmão por parte de pai de Benedito Sepúlvida, dono das funerárias Osvaldo Cruz e Central, sob investigação da polícia.
As duas empresas e a funerária Migliatti, foram fechadas pela prefeitura na segunda. Outras cinco permanecem funcionando.
O proprietário das funerárias Nickel e Grecchi, Valter Nickel, diz ter notado uma mudança de comportamento. "Uma senhora que veio aqui ontem (anteontem) e fez questão de acompanhar toda a preparação do corpo da sogra."
O diretor da Beneficência Portuguesa de São Caetano, Manuel Pimentel, disse estar "revoltado" com as denúncias de irregularidades feitas anteontem pelo médico Herbert Martinez.
"Não sei o que esse senhor (Herbert) está querendo. Ninguém do hospital está ou esteve envolvido nesse esquema", disse Pimentel, diretor do hospital há 20 anos.
O diretor disse que Martinez trabalhou no hospital até abril de 94. "Se o esquema só começou em 95, como estão dizendo, não há porque desconfiar da Beneficência."

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