São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997
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Instituto faz plano para ampliar pena alternativa

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador Mário Covas disse ontem, durante a inauguração do escritório brasileiro do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Crime e Tratamento de Delinquentes (Ilanud), que vê com simpatia a idéia de intensificar a aplicação de penas alternativas em São Paulo.
O Ilanud pretende apresentar um projeto-piloto para intensificar o uso de cerceamento de direitos -como suspensão da carteira de habilitação- e prestação de serviços à comunidade em lugar de prender condenados por crimes não violentos.
A idéia é fazer módulos experimentais em três Estados, incluindo São Paulo. "O problema não é falta de estrutura (para acompanhar esse tipo de pena), mas a resistência de parte da sociedade", afirmou o governador.
Ele citou como exemplo comunidades que rejeitam presídios para condenados em regime semi-aberto -nos quais o preso só é recolhido à noite- mais do que penitenciárias tradicionais.
Ontem à tarde aconteceria a primeira reunião do conselho que dirige o escritório brasileiro do Ilanud, na qual seriam discutidas propostas concretas sobre o tema.
O jornalista Gilberto Dimenstein, correspondente da Folha em Nova York, é consultor internacional do Ilanud, que tem sede na Costa Rica.

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