São Paulo, segunda-feira, 3 de março de 1997
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Crianças ficam sem escola após duas semanas de aula

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de regularmente matriculadas na 1ª série do 1º grau, 65 crianças da EEPG Valentim Gentil, na Água Funda (zona sul de São Paulo) não poderão frequentar as aulas a partir de hoje.
Por estar com vagas sobrando, a escola aceitou a matrícula dessas crianças, que completam 7 anos após 30 de junho. Elas chegaram a frequentar as duas primeiras semanas de aula, mas seus pais já foram avisados de que elas não poderiam mais frequentar as aulas a partir de hoje.
Esse foi o caso da universitária Polyana de Castro Campos, que matriculou sua filha Camila, que completa 7 anos em 21 de julho, na EEPG Brigadeiro Faria Lima, no Sumaré (zona oeste).
No primeiro dia de aula, Polyana e os pais de outros 18 alunos foram informados de que a secretaria havia indeferido as matrículas. Os pais entraram na Justiça e aguardam a decisão.
Para o deputado César Callegari, essa "é uma medida cruel, sem amparo constitucional".
A reportagem da Folha tentou durante três dias da semana passada marcar uma entrevista com a secretária Rose Neubauer, mas não obteve resposta.

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