São Paulo, terça-feira, 4 de março de 1997 |
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Vítimas foram baleadas, diz IML
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE Os três presos mortos ontem durante a invasão policial que acabou com a tentativa de fuga no presídio Aníbal Bruno eram considerados perigosos pela polícia.José Amaro de Barros, 29, trabalhava como destilador e foi preso em 28 de abril de 1996, acusado de estupro. Alexandre Elias da Silva, 20, era pedreiro e aguardava julgamento por ter sido acusado de tráfico de drogas. Considerado o mais violento dos três, o encanador Ricardo José de França, 26, foi levado para o presídio em setembro de 1995, sob acusação de homicídio. Segundo o IML (Instituto de Medicina Legal), os detentos, os dois policiais militares e o refém mortos no presídio foram todos atingidos por tiros. Um exame deverá determinar de quais armas partiram as balas. Os cabos da PM Gilmar Pereira da Silva, 35, e José Carneiro da Silva, 43, baleados na cabeça, foram enterrados ontem à tarde, com honras militares. Gilmar, o primeiro a ser morto, trabalhava há dez anos na corporação e era pai de dois filhos. José Carneiro tinha 21 anos de serviço na PM e era pai de três filhos. O irmão dele, Antonio Carneiro da Silva, disse que soube de sua morte pelo rádio. O único refém civil morto na operação policial foi o estudante Gleidson de Lima Santos, 19. Ele cursava o primeiro ano de contabilidade e foi ao presídio com dois primos visitar um parente. Santos tinha três irmãs e era órfão de pai. Texto Anterior: Para refém, invasão era a saída Próximo Texto: Parentes criticam ação policial Índice |
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