São Paulo, terça-feira, 11 de março de 1997
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Custo médio sobe 1,6% em SP e vai a R$ 112,54, recorde no Real

O custo médio da cesta básica subiu 1,60% ontem em São Paulo, para R$ 112,54, o maior desde o início do Plano Real, em julho de 1994. Os alimentos subiram 1,59%, para R$ 89,87, em média; os produtos de limpeza, 2,78%, para R$ 12,19; e os de higiene pessoal, 0,29%, para R$ 10,48.
No acumulado de março, o custo médio da cesta registra alta de 0,56% e o dos produtos de limpeza, de 0,49%. Já os produtos de higiene pessoal tiveram queda de 1,69%, segundo pesquisa feita pelo Procon, em convênio com o Dieese, em 70 supermercados da capital paulista.
Desde o início do Plano Real, os alimentos subiram 4,90%; os produtos de limpeza, 16,62%; e os de higiene pessoal, 1,95%.
O custo médio da cesta básica teve elevação de 5,77% no período, contra uma inflação de 62,33% medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe, que inclui um número bem maior de produtos, e também serviços, que não entram na cesta básica.
O IPC da Fipe foi muito pressionado no pós-Real por aluguel, saúde e mensalidades escolares, por exemplo, não incluídos na cesta. No dia 30 de junho de 1994, véspera do lançamento da nova moeda, a cesta custava R$ 106,40.
Segundo técnicos do Procon, a elevação da cesta para um nível recorde após o Real pode ser explicada pelo período. Os supermercados tendem a elevar os preços quando há pagamento de salários. Por isso, prevêem que o custo voltará a baixar, como já ocorreu em outros meses e semanas.

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