São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 1997
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Diretor "rege" companhia

DANIELA ROCHA
DA ENVIADA ESPECIAL

Gerald Thomas e Bete Coelho voltam a trabalhar juntos como se nunca tivessem se separado. "Parece que não faz nem uma semana que estamos longe", disse Thomas. Há seis anos, Bete Coelho deixou a Cia de Ópera Seca para fazer outros trabalhos, em teatro e televisão.
Durante os ensaios de "Os Reis do Iê-Iê-Iê", Gerald Thomas rege os atores -Bete Coelho em especial. A ela, cada pausa na respiração é regida por ele com ambas as mãos. Com uma concentração imbatível, a atriz é dirigida e se desdobra na expressão. Exatamente como faziam há cerca de sete anos, em um ensaio aberto de quatro horas de "Hamlet", no teatro Cultura Artística, em São Paulo.
Thomas fala pouco, só o essencial a Bete Coelho. O resto, ela entende o que ele quer observando o movimento das mãos do diretor.
Dionisio Neto e Renata Jesion (a dupla de "Perpétua") integram o elenco e aos poucos parecem entrar no ritmo do diretor.
A fumaça de gelo seco continua sendo usada. "Assim como ator, luz e cenário", responde Thomas. "Dez anos antes de eu começar a fazer teatro já se usava fumaça em teatro. Não sei por que colocaram que fumaça é minha marca."
Bete Coelho e Luiz Damasceno gostam da estética do gelo seco. "É uma estética genial que torna a luz deslumbrante", afirmou Bete Coelho, que foi acusada, ao lado de Daniela Thomas, de plagiar a idéia do diretor na montagem de "Pentesiléias".
(DR)

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