São Paulo, sexta-feira, 14 de março de 1997
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Rykiel mostra mulher vaidosa

DA ENVIADA ESPECIAL

Um dos destaques do quarto dia de desfiles em Paris foi a coleção que Sonia Rykiel mostrou na passarela. É, como a de muitos outros estilistas para a estação, feminina e digna de uma mulher "vaidosa que se diverte frente ao espelho", conforme o texto que apresentou a sua coleção.
Para alimentar essa vaidade, muita pele de raposa falsa nas golas, plumas, tailleurs de corte clássico, malhas com strass e saias com rendas.
Nos vestidos de noite, veludo devoré, musselina com estampas impressas. E, como sempre, transparências. Para os sapatos, forrações nos tecidos dos tailleurs, em renda ou verniz.
Entre as cores das roupas, principalmente vermelho, castanho, púrpura e verde escuros, cinza.
Rykiel também inclui na coleção as calças largas, de corte mais tradicional e apenas um cardigã de comprimento mais longo.
Lempicka
A estilista Lolita Lempicka, outra a se apresentar no dia, abusou da transparência. O resultado ficou repetitivo e vulgar. A coleção parecia ser de lingerie, tantas eram as rendas, os tecidos finos com detalhes para deixar semi-ocultos os seios e a calcinha.
O gran finale veio sob uma chuva de purpurina. A modelo mais parecia uma Eva em carro alegórico. O que se pretendia um vestido de noiva era um longo branco, como uma segunda pele em musselina de jérsei todo transparente, com bordados e apliques de flores.

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