São Paulo, domingo, 16 de março de 1997 |
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Alagoas sofre uma 'intervenção branca' do governo federal Planalto 'gerencia' a administração de Divaldo Suruagy ARI CIPOLA
Para liberar os R$ 135 milhões solicitados por Suruagy para pagar indenizações aos 17 mil servidores que se alistaram no Plano de Demissões Voluntárias, o governo FHC exige a extinção de 14 órgãos e fundações, a redução de 15 para 10 secretarias de Estado, e a anulação judicial dos privilégios fiscais conseguidos pelos usineiros. "Estamos nos submetendo a uma linha de controle que prevê prestação de contas e controle federal de operações. É uma necessidade criada pela crise", afirmou o secretário de Imprensa, Romero Vieira Belo. Suruagy, que não paga os salários dos servidores há seis meses e ainda não conseguiu colocar 80% das escolas públicas para funcionar este ano, enfrenta também um processo de impeachment na Assembléia Legislativa. O Movimento Alagoas Exige, coordenado seção regional da Ordem dos Advogados do Brasil, e que reúne outras 40 entidades e sindicatos, decidiu requerer o impeachment de Suruagy à Assembléia amanhã mesmo. Texto Anterior: A ajuda de Chirac Próximo Texto: Empresários criticam projeto de Bresser Índice |
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