São Paulo, domingo, 16 de março de 1997 |
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Dados isolados podem confundir
GABRIEL J. DE CARVALHO
Esse percentual, entretanto, não pode ser analisado isoladamente, ainda mais como indicador de aumento da inadimplência. No mesmo período, também cresceu -e bastante- o universo de consumidores que optaram por financiar suas compras. Assim, é normal que o número de carnês em atraso também aumente. Na Servloj, o número de contratos ativos de crédito direto ao consumidor em várias regiões do país era, em janeiro passado, 32,6% maior do que em janeiro de 96. O cálculo foi feito com base no movimento em empresas que já eram atendidas há um ano atrás. Embora não indiquem contratos fechados, as próprias consultas ao SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) da ACSP confirmam que o número de prestamistas no comércio paulistano é hoje bem superior ao de um ano atrás. Entre fevereiro de 96 e fevereiro de 97, as consultas cresceram 48,3%. O principal motivo da expansão do crediário foi o alongamento dos prazos, principalmente a partir do segundo semestre de 96. E no longo prazo, o risco de inadimplência é maior. (GJC) Texto Anterior: Inadimplência deve manter estabilidade Próximo Texto: Real surpreendeu até credores Índice |
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