São Paulo, domingo, 16 de março de 1997
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Fred Zinnemann morre aos 89 anos

Diretor teve seu auge nos anos 50

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O diretor americano, de origem austríaca, Fred Zinnemann morreu anteontem aos 89 anos em Londres, onde vivia desde 1963.
Zinnemann começou sua carreira com nos anos 30 e consagrou-se nos anos 50 com clássicos como "Matar ou Morrer" (High Noon, 1952, vencedor de dois Oscars), "A um Passo da Eternidade" (From Here to Eternity, 1953, oito Oscars) e "O Homem que não vendeu sua Alma" (A Man for All Seasons, 1966, seis Oscars). Zinnemann já havia ganho o prêmio antes, inclusive por curtas que havia dirigido para a Metro.
"A um Passo da Eternidade" possui uma das cenas mais clássicas do cinema americano, aquela em que Burt Lancaster beija Deborah Kerr em uma praia no Havaí.
Zinnemann nasceu em Viena em 29 de abril de 1907. Estudou direito, mas logo se interessou por cinema. Descendente de judeus, mudou-se para Nova York em 1929, depois de experiências com cinema mudo em Berlim e Paris. Nos anos 70 ainda dirige bons filmes como "O Dia do Chacal" (1973) e "Julia" (1977).

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