São Paulo, terça-feira, 18 de março de 1997 |
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Cantora não encontrou estilo
ROGÉRIO SIMÕES
O disco flerta com a "new age", tem influências do trabalho do Renaissance, mas não consegue atingir uma identidade própria. A faixa de abertura, que leva o nome do álbum e é composta por Tony Visconti, produtor do disco, revela que Haslam compõe agora muitas das letras que canta, o que não fazia no Renaissance. "Eu não acreditava que eu fosse capaz." "Pool of Tears" é mais uma obra da dupla Visconti/Haslam. "Love Lies, Love Dies" é uma composição de Michael Dunford, colega da cantora no Renaissance. Mediana, não chega perto de preciosidades que Dunford, que era o principal compositor do grupo, criou 20 anos atrás, como "Ocean Gipsy". Haslam mostra interesse em voltar ao Brasil e se dedicar a alguma atividade social. "Eu quero trabalhar com crianças." O país, aliás, é tema da canção "Brazilian Skies", composta por ela para essa turnê e que será apresentada ao vivo pela primeira vez hoje. (RS) Texto Anterior: Annie Haslam, ex-Renaissance, canta no Bourbon em busca do tempo perdido Próximo Texto: Escola pública é retratada em mostra Índice |
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