São Paulo, quarta-feira, 19 de março de 1997
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Líder rebelde do Zaire anuncia cessar-fogo; Nove soldados alemães espancam estrangeiros; Chirac acusa oficial argentino de homicídio; Ucranianos pedem volta do comunismo; Premiê espanhol vai visitar o Brasil; Diplomata do Japão se reúne com Fujimori

Líder rebelde do Zaire anuncia cessar-fogo
O líder da guerrilha tutsi do Zaire, Laurent Kabila, anunciou cessar-fogo em Kisangani por 20 dias para que ajuda humanitária chegue à cidade. Kabila garantiu ontem que conquistará a capital do país, Kinshasa, antes de junho. O premiê Kengo Wa Dondo foi destituído ontem pelo Parlamento.

Nove soldados alemães espancam estrangeiros
Um grupo de nove soldados alemães atacou ontem três estrangeiros com tacos de beisebol e facas na cidade de Delmot, oeste do país. As três vítimas, dois turcos e um italiano, foram hospitalizadas, mas não correm risco de vida. O ministro da Defesa alemão, Volker Ruehe, condenou o ataque.

Chirac acusa oficial argentino de homicídio
O presidente da França, Jacques Chirac, em Buenos Aires, disse que Alfredo Astiz, oficial da Marinha da Argentina acusado de haver sequestrado duas freiras francesas durante o regime militar, é um "assassino". Astiz, condenado à revelia à prisão perpétua na França, foi anistiado na Argentina.

Ucranianos pedem volta do comunismo
Cerca de 3.500 pessoas fizeram manifestação ontem em Simferopol, sul da Ucrânia, pela volta do comunismo ao país. Elas pediam: "Poder aos comunistas". O protesto ocorreu em meio a um movimento, coordenado pela esquerda do país, que exige o pagamento de salários atrasados.

Premiê espanhol vai visitar o Brasil
O primeiro-ministro espanhol, José María Aznar, irá visitar o Brasil e a Argentina no próximo mês, informaram ontem diplomatas da Espanha. Um funcionário da embaixada espanhola em Brasília disse que Aznar visitará São Paulo nos dias 18 e 19 de abril, antes de ir à Argentina.

Diplomata do Japão se reúne com Fujimori
O vice-ministro das Relações Exteriores do Japão, Masahiko Komura, se reuniu ontem com o presidente do Peru, Alberto Fujimori, para expressar a preocupação japonesa pela lentidão na solução da crise dos reféns em Lima. A casa do embaixador japonês no Peru foi ocupada em 17 de dezembro.

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