São Paulo, sexta-feira, 21 de março de 1997 |
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Comissão vai fazer acareação em SC
MÔNICA CORRÊA DA SILVA
Os acareados devem ser Maurício Pasquallini, da Procuradoria Geral, Ivan Bertoldi, Roque Inácio Führ e Osvaldo Fernandes Filho, do Tribunal de Justiça do Estado, e o ex-funcionário da Prefeitura de São Paulo Nivaldo de Almeida, que fez trabalho pelo Banco Vetor. A presidente da CPI, deputada Ideli Salvatti (PT-SC), pretende apresentar a proposta aos demais integrantes da CPI em uma reunião na próxima segunda-feira. Outros dois depoimentos estão marcados para a próxima semana. O do coordenador da Dívida Pública de Santa Catarina, Marco Aurélio Dutra, deverá ocorrer na segunda-feira, e o do diretor-sócio do Banco Vetor Fábio Barreto Nahoum, na terça-feira. A CPI irá solicitar às autoridades do Estado que forneçam as contas telefônicas dos palácios Santa Catarina (sede do governo) e Agronômica (residência oficial do governador). A comissão quer também as contas telefônicas do secretário da Fazenda do Estado, Paulo Prisco Paraíso, do ex-secretário Oscar Falk (PMDB-SC), da própria Secretaria da Fazenda e do Banco do Estado de Santa Catarina. Conforme o deputado Ivan Ranzolin (PPB-SC), que integra a comissão, a CPI pretende checar, por meio das ligações telefônicas, "se há relacionamento do governo do Estado com a máfia nacional dos títulos públicos". A Secretaria de Governo do Estado disse ontem à tarde que o governador Paulo Afonso não vê nenhum impedimento em colocar à disposição da CPI suas contas telefônicas, bancárias e patrimoniais. Segundo a assessoria, o governador está tranquilo em relação à quebra de sigilo por parte da comissão. Texto Anterior: CPI ouvirá de novo dono da Boa Safra Próximo Texto: Sob fogo cerrado Índice |
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