São Paulo, sábado, 22 de março de 1997 |
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Miro busca assinaturas
CHICO SANTOS
Teixeira disse que sua expectativa é de conseguir que a CPI seja instalada em duas semanas. Ele não quis revelar quantas assinaturas faltavam no Senado, alegando que o poder de pressão do governo é grande e que revelar quantos senadores faltavam poderia dificultar a obtenção de adesões. Teixeira disse que até a quinta-feira passada haviam sido colhidas 210 assinaturas da Câmara dos Deputados, quase 40 a mais do que as 171 necessárias (um terço de 513 deputados). No Senado, são necessárias 27 assinaturas (um terço de 81). Miro Teixeira disse que as pressões do governo já fizeram com que dois senadores retirassem seus nomes da lista de adesões. O deputado disse que a CPI será um instrumento importante para se avaliar, por exemplo, as relações entre a Merrill Lynch, empresa norte-americana que é uma das líderes do processo de venda da Vale, e a Anglo American, sul-africana que é uma das interessadas na estatal brasileira. O deputado do PDT, líder da Comissão Externa da Câmara dos Deputados que examinou as informações sobre a Vale disponibilizadas para o mercado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), quer provar que a Merrill Lynch é corretora da Anglo na Bolsa de Johanesburgo. Texto Anterior: BNDES descarta investigar Merrill Lynch Próximo Texto: S. Paulo vai transferir à União ações de estatais Índice |
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