São Paulo, sábado, 22 de março de 1997 |
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"Ação é uma precipitação"
CRISPIM ALVES
"A ação do Ministério Público é uma precipitação", declarou o advogado Rubens Naves, consultor jurídico da Logos. No entanto, a Folha informou na semana passada que quatro dos seis técnicos do TCM que analisaram a contratação consideraram que ela foi ilegal. Os técnicos consideraram que "o serviço não era singular" e que outras empresas também poderiam executá-lo, conforme acabou constatando, posteriormente, o Ministério Público. Apesar disso, Naves voltou a reafirmar ontem que a Logos era a única empresa que tinha tecnologia para realizar o serviço. Por esse raciocínio, segundo ele, não haveria condições de fazer uma concorrência pública, pois acabaria sendo "uma farsa". "Esse contrato só trouxe ganhos para a cidade. A sua suspensão só vai trazer de volta o descontrole sobre a coleta de lixo", declarou o consultor. Naves afirmou ter confiança absoluta no Poder Judiciário, que fará "um exame sereno da questão". As duas ações impetradas ontem serão distribuídas para uma das 12 varas da Fazenda Pública de São Paulo, que decidirá se acata ou não os pedidos. A decisão deverá sair na próxima semana. (CA) Texto Anterior: Acusação é referente ao PAS Próximo Texto: SPTrans quer acabar com manifestações diárias Índice |
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