São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997
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Restrição às importações não preocupa indústrias

DANIELA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A medida do governo para restringir as importações, divulgada na semana passada, não irá atrapalhar os planos, pelo menos no momento, de várias indústrias ouvidas pela Folha que irão apresentar importados na UD.
Para a italiana Polti, que importa 80% dos produtos vendidos no país, a hipótese de uma redução das compras externas está completamente descartada.
Isso porque a empresa já paga à vista as mercadorias importadas ( de acordo com a nova exigência do governo), afirma João Zangrandi, presidente da Polti do Brasil.
A empresa obtém crédito diretamente com a matriz italiana, conta. "Os concorrentes é quem irão sofrer o impacto."
A Electrolux, que irá apresentar eletroportáteis e produtos de linha branca importados, está ainda avaliando o impacto da medida, mas já diz que isso não irá afetar os planos da empresa no país.
"Os importados representam apenas 2% do volume de vendas da Electrolux no Brasil", afirma Milton Magnani, diretor comercial.
Para a GE, a situação pode ser diferente. Todos os produtos de linha branca vendidos no país pela empresa são importados. Mas, por enquanto, ainda não há reclamações. "Estamos estudando a medida. Não sabemos se ela irá afetar nossos planos", afirma Nahid Chicani, vice-presidente. A GE estuda a possibilidade de ter uma fábrica de linha branca no país.
(DFe)

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