São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997 |
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Villeneuve tem ajuda de Barrichello para vencer GP Canadense teve chance de se recuperar após segunda largada MAURO TAGLIAFERRI
Se o carro do brasileiro não tivesse ficado parado no grid por problemas no acelerador na primeira largada, a corrida não teria sido interrompida. E, naquele momento, o canadense tinha perdido pelo menos quatro posições ao passar reto, pela grama e caixa de brita, no "S do Senna", quando disputava a ponta com Schumacher. "Eu entrei muito rápido na curva, pelo lado de fora, e peguei a pista suja. Foi ótimo poder largar uma segunda vez", disse Villeneuve. O piloto contou que, na nova largada, resolveu ser mais cauteloso, apostando que a Ferrari de Schumacher seria mais lenta que seu Williams na reta. Acertou. O canadense deixou Schumacher assumir a ponta na largada para, na volta seguinte, ultrapassá-lo na reta dos boxes. Sua liderança só foi ameaçada nos giros finais, quando Gerhard Berger, segundo colocado, reduziu a diferença entre os dois de 11 para 4,1 segundos. "Meu último jogo de pneus estava ruim, não sei dizer exatamente o motivo. O carro passou a deslizar muito", afirmou o vencedor. Com o resultado, o canadense está a uma vitória de igualar a marca de seu pai, Gilles Villeneuve, que venceu seis vezes na F-1. O piloto deve ir hoje para a Argentina, onde descansa, provavelmente no litoral, até o GP local. Seu companheiro de equipe, o alemão Heinz-Harald Frentzen, não teve um bom domingo. Largou mal, enfrentou problemas de câmbio e terminou em nono. Texto Anterior: Bandoneón e Viola Próximo Texto: Brasileiros abandonam e fracassam em GP caseiro Índice |
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