São Paulo, quarta-feira, 2 de abril de 1997
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Sigilo de secretários pode cair

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O senador Vilson Kleinubing (PFL-SC) deve pedir hoje a quebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico de todos os secretários de Fazenda dos Estados e municípios investigados pela CPI. Se aprovada, a medida atingirá o prefeito de São Paulo, Celso Pitta.
Pitta era secretário de Finanças quando o município de São Paulo emitiu títulos com o suposto objetivo de pagar precatórios (dívidas judiciais), em 1995.
A proposta abrange ainda a quebra de sigilo dos secretários de Pernambuco (Eduardo Campos), Alagoas (José Pereira de Souza) e Santa Catarina (Paulo Prisco Paraíso), além dos municípios de Osasco, Guarulhos e Campinas.
O relator da CPI, Roberto Requião (PMDB-PR), apóia o pedido do senador catarinense. Ele se opõe, porém, à ampliação da quebra de sigilo para prefeitos e governadores, como querem alguns senadores.
Pitta se transformou em um dos principais eixos da investigação da CPI, por causa da participação de funcionários da Prefeitura de São Paulo na montagem das operações irregulares de emissões de títulos.
Além disso, o prefeito foi beneficiado pelo Banco Vetor -uma das instituições investigadas por supostas irregularidades. O banco pagou o aluguel de um carro para a mulher de Pitta, Nicéa Pitta.

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