São Paulo, quinta-feira, 10 de abril de 1997 |
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Béjart Ballet Lausanne faz hoje apresentação no Municipal Atração da temporada deverá ser o espetáculo 'Le Presbitre' ANA FRANCISCA PONZIO
Segundo Béjart, "Le presbitre..." é uma obra muito importante para ele. "Fala do mundo atual, sem intenção voluntária de captar a juventude, pois sempre gostei de atingir platéias heterogêneas", afirmou. Ao eleger a Aids como tema, sem cair no pessimismo, Béjart compôs uma obra que assinala meio século de carreira. Mais pelo significado humanista do que pela inovação estética, "Le Presbitre..." sintetiza, de alguma forma, uma história de vida do coreógrafo. Cenicamente, esse espetáculo instala a grandiosidade teatral de Béjart, que gosta de fazer do palco o centro de um ritual. Sem cobrar mais nada de si mesmo, deixou sua emoção correr livre em "Le Presbitre...", que homenageia Jorge Donn, seu bailarino preferido, que morreu de Aids, e o cantor pop Freddie Mercury, outra vítima da doença, que desapareceu igualmente jovem. Espetáculo: Béjart Ballet Lausanne Quando: hoje e sábado, às 20h30, e domingo, às 17h Onde: Teatro Municipal de São Paulo (pça Ramos de Azevedo, s/nº, tel. (011/222-8698) Quanto: de R$ 20 a R$ 120 Onde comprar: Cia. dos Ingressos (tel. 3068-0164) e Gálatas Ingressos (tel. 228-2244) Texto Anterior: Banda de rock usa estrutura do Estado Próximo Texto: Coreógrafo é referência para dança, mas deixa saudade dos tempos áureos Índice |
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