São Paulo, sexta-feira, 11 de abril de 1997
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Extrateto pode ser alterado no plenário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo decidiu reavaliar o acordo, fechado na quarta-feira, que permite a ocupantes de cargos de caráter transitório acumular salário e uma aposentadoria. O vencimento final, pelo acordo, tem o limite de R$ 21,6 mil -o dobro do teto salarial fixado para o funcionalismo público.
Motivo: falta convicção aos líderes governistas de que o polêmico acordo será capaz de permitir a aprovação da reforma administrativa. A votação em primeiro turno está incompleta, e, depois disso, a emenda ainda terá de enfrentar nova votação na Câmara e mais duas votações no Senado.
"Considero o momento difícil: uma votação por apenas 309 votos não pode dar tranquilidade", avaliou o líder do PFL, deputado Inocêncio Oliveira (PE). Ele classificou o acordo de "reavaliável".
"Tudo nessa casa é reavaliável", confirmou o líder do PMDB, Geddel Vieira Lima (BA), cujo partido foi responsável pela maior dissidência na base governista.
Além de perder mais de cem votos entre seus potenciais aliados, o governo ainda corre o risco de perder mais votos com a fórmula do acordo, segundo avaliação preliminar dos líderes.
A decisão final caberá ao presidente Fernando Henrique Cardoso numa reunião marcada para a próxima terça-feira.

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