São Paulo, sábado, 12 de abril de 1997 |
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Acusados se recusam a falar
DA REPORTAGEM LOCAL Os soldados Nelson Soares da Silva Júnior, Demontier Carolino Figueiredo, Rogério Bonfim, e o sargento Reginaldo José dos Santos se recusaram a falar no fórum de Diadema.Todos os envolvidos -exceto os oficiais- já haviam se recusado a depor na CPI do Crime Organizado na Assembléia Legislativa, na última quarta-feira. Alegaram que só se pronunciariam em juízo. Ontem, todos usaram a mesma justificativa para não falar à juíza Maria da Conceição: não estavam em "condições psicológicas" de prestar depoimento. Ao ser questionado pela juíza se sabia o motivo de estar sendo acusado, Demontier Figueiredo respondeu: "Estou sendo acusado de vários atos que eu não cometi". Na verdade, todos os soldados e o sargento Reginaldo obedeceram orientação de seu advogado, Evandro Capano. Para Capano, 28, os réus não tiveram oportunidade de conhecer o vídeo em detalhes. O PM João Queiroz, também defendido por Capano, foi o único a responder as perguntas da juíza. Ele negou envolvimento e se declarou inocente dos crimes de que é acusado. Durante o depoimento, os quatro soldados permaneceram sentados numa cadeira diante da juíza. Todos responderam às perguntas em voz baixa. Texto Anterior: Soldado chora e diz ter visto tapas de PMs Próximo Texto: Acusado não diz nada à juíza Índice |
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