São Paulo, sábado, 12 de abril de 1997 |
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Vítima afirma que amigas ajudaram PMs
CRISPIM ALVES
O capitão Ércio José Inácio, subcomandante do 26º Batalhão, que iniciou as investigações, tem a mesma opinião. "Elas (G. e Adriana) são amigas dos PMs, gostam deles." Para ele, as duas garotas sofreram uma grande pressão dos advogados que defendem os policiais. "É mentira. Não houve nenhum tipo de pressão sobre elas. Elas deram o mesmo depoimento na Corregedoria, sozinhas", declarou Carlos Humberto Barrense Lima, advogado de nove PMs. Maria Gorete manteve, anteontem, a versão que contou pela primeira vez. Disse que manteve relações sexuais espontaneamente com 6 dos 12 policiais presos. Além disso, afirmou que foi obrigada a fazer sexo oral com dois PMs e estuprada por um outro. Ela disse ainda que pelo menos outros quatro policiais e outras três garotas também participavam das orgias. De acordo com o depoimento de Maria Gorete ao promotor Gilberto Nonaka, as orgias aconteciam havia mais de um ano. Nonaka afirmou que o inquérito militar já foi concluído e será remetido ao TJM (Tribunal de Justiça Militar) na segunda-feira. (CA) Texto Anterior: Policiais militares presos por orgia em quartel vão ser soltos Próximo Texto: Rebelados libertam mais 1 refém na BA Índice |
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