São Paulo, sábado, 12 de abril de 1997 |
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Nos EUA, cigarros são os "preferidos"
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Produtos de beleza ocupam o segundo lugar no ranking, com 28%. Em terceiro está a carne, com 9%. "Somando o sumiço de cigarros e bebidas alcoólicas, podemos dizer que o vício leva à metade dos roubos", disse Michele Simpson, representante da instituição. Bebidas alcoólicas representam 3% dos produtos roubados nos EUA. Em 1995, foram reportados 276,7 mil furtos em supermercados no país. Das pessoas presas sob acusação de roubo, 70% eram adultos e 30%, adolescentes. A maioria era formada por homens (59%, contra 41% de mulheres). "Os supermercados, por roubos ou outros motivos, perdem cerca de 2,1% de suas mercadorias", diz. "Como trabalham com margem de lucro pequena, reduzir esse número é a grande preocupação." Ela lembra que, em 1995, o valor das mercadorias recuperadas depois de roubadas de supermercados nos EUA chegava a US$ 8 milhões. "Como a questão da segurança virou uma obsessão, o número de lojas com sistema de vídeo interno tem aumentado", explica Simpson. "Atualmente, 41% dos supermercados já são capazes de filmar as ações de seus clientes." Quando quem furtou é pego em flagrante, a legislação de 49 Estados norte-americanos permite que os vendedores se recusem a aceitar a mercadoria de volta e exijam o valor em dinheiro. Na maioria dos Estados, o vendedor pode pedir indenização. Embora a legislação muitas vezes lhe permita exigir US$ 1.000 ou mais, na maior parte das vezes ele acaba aceitando valor menor. As estatísticas mostram que metade das pessoas apanhadas em flagrante roubando mercadorias acaba sendo presa e respondendo a processo judicial. "A outra metade resolve a questão no próprio supermercado, sem que seja pedida a presença da polícia." Texto Anterior: Degustação no Sé somou R$ 32 mil Próximo Texto: Na França, alvo são produtos até US$ 10 Índice |
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