São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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Movimento dá palestras em escolas de Brasília
AUGUSTO GAZIR
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) conta com a simpatia de professores, que defendem o movimento junto aos alunos. "Eles (sem-terra) são um exemplo claro de que é preciso se organizar para conseguir alguma coisa no Brasil", disse a professora Cristina Fonseca para cem alunos da 8ª série do colégio Centro de Ensino 17. Na escola, todas as turmas ontem discutiram reforma agrária. Os alunos não terão aula amanhã, quando a marcha chega ao centro de Brasília. Durante a palestra no Centro de Ensino 17, boa parte das perguntas dos alunos fazia referência a novela "Rei do Gado", cujo tema era os sem-terra. A sem-terra Marlene de Jesus dava sua segunda "aula": "Sempre perguntam se a gente não é o povo que invade a terra dos outros. Temos que esclarecer que a coisa é diferente". O aluno Miguel Gonçalves, 14, se disse convencido: "Pensava que eles só queriam tirar sarro com a cara do povo. Agora vejo que a coisa é séria." (AG) Texto Anterior: Motta acusa bispos de partidarismo Próximo Texto: Jovens compõem o 'grosso' da marcha Índice |
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