São Paulo, quarta-feira, 16 de abril de 1997 |
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'Declaração seria inoportuna'
DA REPORTAGEM LOCAL O comandante-geral da PM, coronel Claudionor Lisboa, não quis se manifestar sobre os depoimentos do coronel Coji Yanaguita e do subcomandante-geral Carlos Alberto da Costa à CPI de Diadema da Assembléia Legislativa."Não vou falar absolutamente nada. Acredito que, mais tarde, surja a oportunidade. No momento, qualquer declaração seria importuna. Gostaria de não me pronunciar sobre o caso", disse. Nenhum dos outros responsáveis pela Segurança Pública do governo Mário Covas se manifestou sobre as declarações dos coronéis na CPI de Diadema. A Folha procurou o secretário da Segurança Pública, José Afonso da Silva. Segundo a sua assessoria, Afonso da Silva estava em Brasília assistindo à posse de Nelson Jobim como ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). O secretário-adjunto da Segurança, Luiz Antonio Alves, também não se manifestou sobre as declarações do coronéis na Assembléia Legislativa. Na semana passada, o secretário da Segurança disse que permanecia apurando a responsabilidade pela PM ter omitido a informação sobre a existência da fita da violência em Diadema ao governador. Afonso da Silva se reunira às pressas com o comandante-geral da Polícia Militar. Lisboa lhe teria dito que tomaria uma decisão sobre a permanência dos coronéis Costa e Yanaguita em seus cargos após os depoimentos na CPI de Diadema. Texto Anterior: Alto comando da PM define futuro hoje Próximo Texto: 'Não sabia que a PM tinha a fita' Índice |
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