São Paulo, terça-feira, 22 de abril de 1997 |
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Comércio atrasa pagamento aos distribuidores
FÁTIMA FERNANDES
Já representou muito mais -25%- há um ano, mas o "suportável" é que não passe de 5%, segundo distribuidores de remédios ouvidos pela Folha. Pedro Zidoi, presidente da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABC Farma), diz que os atrasos estão concentrados nas farmácias pequenas, que faturam até R$ 50 mil por mês. Na sua análise, as farmácias que faturam de R$ 10 mil a R$ 25 mil mensais podem até deixar de existir. "É que o resultado financeiro não consegue cobrir as despesas." Para reduzir os riscos da inadimplência, a Predimar está trabalhando com prazos mais curtos. O pagamento em até sete dias, por exemplo, já representa 60% da venda a prazo da empresa. Nelson Makoto Tachibana, diretor da Predimar, diz que os prazos no mercado chegam a até 60 dias. Na média, no entanto, estão em torno de 15 dias. João Franco de Godoy Filho, presidente da Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico, diz que a inadimplência no setor antes do Plano Real variava de 1% a 2%. "É que, com a inflação, a farmácia ganhava com a remarcação de preços." (FF) Texto Anterior: Real une farmácias e atacadistas Próximo Texto: Indústria do gesso prevê dobrar produção em menos de 3 anos Índice |
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