São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997 |
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Teoria do caos rege 'Sopa de Serpentes'
ANA FRANCISCA PONZIO
"Em 'Gordolinda', voltei-me para o chão, para minha terra e meu ambiente, promovendo um diálogo da dança com a cultura urbana. Em 'Sopa de Serpentes' meu olhar voltou-se para as alturas à medida que me interessava por teorias do acaso e do caos", diz. No atual diálogo entre dança, ciência e filosofia, Helena elegeu a espiral como uma de suas principais referências. Segundo a coreógrafa, o "Sopa de Serpentes" "vem da espiral, cujo fluxo de movimentos está sempre presente na dança". Ela cita a pirueta como um exemplo básico, "quando o corpo gira sobre si mesmo". "Com seu movimento infinito, a espiral também está presente no universo, nos rastros das galáxias espiraladas, ou ainda no interior do corpo humano, nas cadeias genéticas do DNA." Procurando transportar esse universo de pesquisa para os movimentos do próprio corpo e dos três bailarinos que com ela interpretam "Sopa de Serpentes", Helena Bastos acredita que o espetáculo permite diferentes leituras. Espetáculo: "Sopa de Serpentes", de Helena Bastos Quando: hoje, 30/4 e 7/5, às 20h30 Onde: teatro Cultura Inglesa (r. Dep. Lacerda Franco, 333, tel. 814-0183) Quanto: R$ 10 e R$ 5 (estudantes) Texto Anterior: 'Giselle' de Lacotte chega ao Municipal Próximo Texto: Maura Baiocchi revela Artaud Momo Índice |
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