São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997 |
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Premiê diz que soube por último
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS O primeiro-ministro do Japão, Ryutaro Hashimoto, reclamou da forma como a ação foi conduzida em Lima, mas mesmo assim agradeceu ao presidente Alberto Fujimori pelo fim da crise."Nós não fomos informados de antemão, o que é lamentável", disse Hashimoto em um discurso pela TV, horas depois do ataque. Quando os peruanos invadiram a casa do embaixador japonês, era madrugada no país. "Por ter sabido usar esplendidamente a vantagem para resgatar os reféns, quero agradecer ao presidente Fujimori e ao governo peruano. Quero me unir à alegria de saber que estão todos bem", disse Hashimoto. Deu pêsames às famílias das eventuais vítimas da operação. Hashimoto ordenou que seu chanceler, Yukihiko Ikeda, fosse imediatamente para Lima. O primeiro-ministro disse que ainda de madrugada pôde falar com o embaixador japonês, Morihisa Aoki. Culpa do fuso O primeiro-ministro atribuiu o fato de não ter sido informado da ação antecipadamente à distância ao fuso horário. "Estávamos realmente esperando uma solução pacífica, mas essa é a noção de alguém que está a 14 horas de diferença", disse Hashimoto. "Como pode alguém criticar o presidente Fujimori? Não é importante se tínhamos conhecimento prévio da ação. O importante é que os reféns foram libertados", afirmou o premiê japonês. Texto Anterior: Invasão militar liberta reféns depois de 126 dias de crise no Peru Próximo Texto: Líder da tomada da casa começou no sindicalismo Índice |
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