São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 1997
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Acusados negam as denúncias

DA REPORTAGEM LOCAL

Os 108 acusados no inquérito que apurou as ligações entre o jogo do bicho e o crime organizado negaram os crimes de corrupção e de formação de quadrilha em seus depoimentos na Polícia Civil.
Ivo Noal negou que chefiasse o jogo clandestino em São Paulo e que pagasse propina a policiais.
Pouco depois, Noal foi condenado a um ano de prisão por exploração de jogo ilegal após ter sua fortaleza (local de apuração de apostas) fechada pela Polícia Civil.
Os outros acusados de compor a cúpula do jogo também negaram explorar o jogo e pagar propinas. Os irmãos Alfredo Celso e João Alfredo Parisi e Valcir, Valtemir e Valmir Spinelli de Oliveira negaram ter ligação com Noal.
Osvaldo Sampaulo, o Salim, também afirmou não ter ligação com o jogo. Eles foram acusados de serem os chefões do jogo na zona leste de São Paulo.
Os policiais acusados no caso também negaram ter recebido propina dos bicheiros. Os delegados Cláudio Gobbetti e Maria Aparecida Gobbetti afirmaram que nunca tiveram relação com Noal.
O delegado Conrado José de Pilla disse que sua movimentação bancária era grande por causa dos depósitos feitos em sua conta por inquilinos de casas de aluguel.
O delegado Antônio Cesar Donghia, ex-chefe da extinta Delegacia de Vadiagem, que combatia o jogo, negou receber propina. O delegado aposentado Tércio Correali disse que não é o braço direito do bicheiro Chico da Ronda.

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