São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 1997
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Começa debate do ataque de Oklahoma

Júri ouve argumentos sobre McVeigh

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DE WASHINGTON

Um júri de sete homens e cinco mulheres começou ontem a ouvir os argumentos no caso do governo dos EUA contra Timothy McVeigh, acusado de ter explodido um prédio público Oklahoma City em 19 de abril de 1995, matando 168 pessoas, no mais grave ato terrorista da história do país.
McVeigh, 29, veterano da Guerra do Golfo, se diz inocente. Se o júri o considerar culpado, pode ser condenado à morte. O outro acusado pelo crime, Terry Nichols, 42, será julgado separadamente.
O promotor público Joseph Hartzler, 46, que sofre de esclerose múltipla, se dirigiu aos jurados de sua cadeira de rodas motorizada e disse que McVeigh agiu para liberar seu ódio ao governo e para "ver sangue nas ruas dos EUA".
O advogado Stephen Jones, 56, disse que McVeigh foi preso porque a polícia precisava responsabilizar alguém depressa pela tragédia devido à indignação pública.
O tribunal, presidido pelo juiz Rochard Matsch, 66, se reúne em Denver, Colorado, oeste do país, para se formar um júri isento.

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